"O Folclore é a expressão máxima das raízes de um povo"
Grupo Folclórico Almeida Garrett
Em 20 de janeiro de 1962 havia uma apresentação do Grupo Folclórico Armando Leça da Casa do Porto, em sua sede na Rua Afonso Pena, 39. Movido por interesses pessoais, o Diretor Social resolveu convidar o Rancho Folclórico Maria da Fonte da Casa do Minho para se apresentar na mesma festividade. Não foi o convite, mas os motivos e o modo como foi convidado o Rancho Maria da Fonte, o ponto culminante da desavença.
O encerramento da festividade deveria ser feito pelo Grupo Folclórico Armando Leça, e, como se tratava de uma festa especial, este grupo ensaiou durante muito tempo um novo número de dança e um final de espetáculo realmente diferente de tudo o que já havia sido realizado.
O Diretor Social resolveu na véspera da festa mudar a ordem da apresentação dos grupos; fato este que desagradou à maioria dos componentes do Grupo Folclórico Armando Leça. Em protesto, os componentes resolveram não se apresentar na festa, ocasionando assim um atrito com a diretoria, que resolveu pela suspensão e expulsão da maioria dos componentes masculinos que faziam parte do grupo.
Alguns diretores e outros componentes ficaram solidários aos componentes punidos. Dois dos três fundadores do G.F.Armando Leça, por vontade própria, resolveram acompanhar os componentes punidos: Américo Ribeiro e Antonio Matos. Outro fundador, Armênio Moreira, resolveu permanecer na Casa do Porto.
Indignados com a punição, vários diretores se uniram e fundaram um novo grupo que inicialmente se chamou Grupo Folclórico Renovação e, posteriormente, Grupo Folclórico Almeida Garrett. Com apoio de pessoas idealistas tais como Luiz Ferreira da Silva e Bernardo Moreira Peixoto, que forneceram os primeiros trajes para que o grupo pudesse iniciar suas atividades, aconteceu, em 1º de maio de 1962, a fundação do GRUPO FOLCLÓRICO ALMEIDA GARRETT, provisoriamente situado na Rua do Ouvidor, nº 12, tendo como ensaiador o Maestro Jaime Mendes (canto) e José Soares de Souza (dança) e como Diretor Artístico o Sr. Antônio Joaquim Vieira Monteiro.
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No final do ano de 1962, o Grupo passou a ter sua sede à Rua Barão de São Felix, nº 16. Devido ao seu extraordinário desenvolvimento, o Almeida Garrett deu origem ao Centro Português da Guanabara, adquirindo em seguida um imóvel situado à Rua São Francisco Xavier, nº 124, onde permaneceu alguns anos desenvolvendo um trabalho de mérito pela difusão do folclore e das tradições e costumes de Portugal em terras brasileiras. Contam também que os primeiros ensaios do grupo foram no Epson Clube e que também já esteve sediado na Rua Amaral. Tudo indica que foi o Maestro Jaime Mendes que sugeriu o nome de “ALMEIDA GARRETT” para o grupo.
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Passados alguns anos, em 1971, o Grupo Folclórico Almeida Garrett resolveu unir-se à já existente Casa da Vila da Feira e Terras de Santa Maria. Precisamente no dia 27 de Maio, o Conselho Deliberativo da Casa da Vila da Feira foi convocado para aprovar a fusão com o Centro Português da Guanabara, para onde transferiu todo o seu patrimônio e seu corpo associativo, fato inédito em fusão de Casas Regionais, com a condição de que o nome do Grupo Folclórico Almeida Garrett não fosse alterado. O Grupo já esteve por quatro vezes em Portugal (1981 - 1988-1994 e 2012). Na digressão de 1994 deixou gravado em terras lusas em letras de ouro o nome "HISTÓRIA DO GRUPO FOLCLÓRICO ALMEIDA GARRETT" do G.F.Almeida Garrett, pelo belo show de Folclore e Samba que apresentou.
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Sua digressão mais recente a terras lusitanas foi a de 2012, onde mais uma vez o Grupo Folclórico Almeida Garrett reafirmou seu grande sucesso realizado novamente o seu belo show de Folclore e Samba, tendo se apresentando em vários festivais de folclore e na Quinta da Malafaia, onde fomos muito aplaudidos e muito elogiados pelo Grupo Folclórico Ronda da Meadela que nos assistiu.
Fomos o primeiro grupo folclórico brasileiro a lançar um CD. E somos dos grupos que detêm o maior número de troféus de destaque da comunidade.
Em 13/12/1986, sob a presidência do Sr. José Luiz da Silva Oliveira, o sonho saiu do papel para a realidade. A criação de um grupo folclórico somente de crianças. Começou miúdo pelas mãos carinhosas do Vice-Presidente de Atividades Artísticas - Sr.Antonio Simões da Conceição. Era seu Diretor o Sr. José Antonio Coelho Dias (Wanderley). O dia era 13 de dezembro de 1986 quando então nascia o Grupo Folclórico Mirim Almeida Garrett, o “GARRETTINHO”. O público presente se emocionou, como aconteceu com o padrinho do Grupo, o Sr. Albano da Rocha Ferreira, que confeccionou os primeiros trajes. O “GARRETTINHO” usava nessa época trajes exclusivos de Paços de Brandão.
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Rancho Folclórico Infanto Juvenil Danças e Cantares das Terras da Feira - Um Sonho, uma realidade.
Em 03/11/1988, o presidente José Luiz da Silva Oliveira informou que a ideia de dar outro nome ao Grupo Folclórico Infantil da Casa, voltou à baila e após pesquisas junto aos fundadores da Casa, surgiu o nome do poeta português Manuel Laranjeira.
Em 15/12/2001, era presidente desta Casa o Sr. Hermenegildo Martins dos Santos (o Gil), tinha o Sr. Sérgio Viana, como Vice-Presidente de Atividades Artísticas e como 1º Diretor do Grupo Folclórico Infantil Manuel Laranjeira, o Sr. José Ferreira Lopes (o Zé do Minho), que sustentados pela Diretoria e pelo Conselho Deliberativo da época e seguindo uma sugestão do Sr. Dr. Alfredo de Oliveira Henriques, Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, resolveram fazer um trabalho etnográfico, dando ao Grupo uma real autenticidade, colocando trajes das 31 freguesias santa marianas.
Após o trabalho etnográfico feito no Grupo Folclórico Infantil Manuel Laranjeira ele passa a se chamar Rancho Folclórico Danças e Cantares das Terras da Feira. Tinha como presidente o Sr. Hermenegildo Martins dos Santos (o Gil), como Vice-Presidente de Atividades Artísticas o Sr. Sérgio Viana e como 1º Diretor o Sr. José Ferreira Lopes (o Zé do Minho).
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Em agosto de 2007, quando tomou posse o atual Presidente, Sr. Ernesto Pires de Boaventura, ele e sua Diretoria decidiram que o Rancho Folclórico Danças e Cantares das Terras da Feira deveria voltar a ser composto única e exclusivamente por crianças e adolescentes até 17 anos, uma vez que a Casa já tinha um grupo adulto. Alguns componentes não concordaram com a mudança e optaram por deixar o Rancho Folclórico. Foi feita uma renovação, novos componentes surgiram, se juntando aos poucos que ali ficaram. Crianças de pouca idade, mas que fazem do folclore a sua maneira de brincar, encantando a todos com seus trajes, a voz do seu cantar e o bailado de suas coreografias. Com o apoio total do atual Vice-Presidente de Atividades Artísticas, Sr. José Antonio Coelho Dias, o popular Wanderley, começaram em fins de setembro os ensaios pelas mãos de Bruno Simões e com ajuda dos componentes do Grupo Folclórico Almeida Garrett. Em 16/12/2007, quando comemoravam 21 anos de existência, subiu ao palco do salão social da Casa da Vila da Feira e Terras de Santa Maria o Rancho Folclórico Infanto Juvenil Danças e Cantares das Terras da Feira, para fazer a sua primeira apresentação após a reestruturação. Atualmente tem como ensaiadora Rose Boaventura.